quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dando continuidade

Gente, depois dessa, não vamos nunca mais querer ouvir falar em construção. Não nessa vida!
Tanta dor de cabeça, agora nossa obra possui diversos profissionais: eletricista, pedreiro, azulejista, pintor. Até o Flávio pegou 2 dias de folga e foi lá mexer nas coisas. Instalou a cerca elétrica, começou a passar Vedapren no pé-direito.
O banheiro foi posto abaixo e o novo azulejista recomeçou o trabalho de assentamento do revestimento e pastilhas. Lógico, precisamos comprar o material novamente. Se antes estava nota 3, agora está nota 8. To vendo que perfeito só Deus. Gente, que nervoso. Se eu fosse contar cada contratempo, sentaria aqui e só sairia em três dias. Muita chateação. E tanto que estou pensando em excluir esse diário. Quero apagar tudo isso da mente!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O penico gigante

Já ouviu pessoas das antigas chamando merda de obra? "Fulano está obrando sem parar". Pois é, a nossa obra na fase de acabamento começou a se transformar numa coisa bizonha,  um penico gigante. Só tinha merda, merda, merda. Não tinha um dia que o Flávio não chegasse em casa reclamando de alguma cagada. E dá-lhe Rivotril goela abaixo.
O azulejista fez muita besteira. Assentou o pocelanato do chão de forma desalinhada, as pastilhas do banheiro ficaram um lixo. OK. O cara rodou. Antes que ele estragasse nosso pisão fodidão da sala, ele foi demitido.
Daí as cagadas no restante da obra continuaram. Os pedreiros parece que não estavam nem aí pra nada. A construção parada. Assentavam um tijolo por dia. Faziam, desfaziam. DE quatro que eram, restaram 2. Estavam perdidos, sem uma pessoa direcionando os trabalhos. Fazendo burradas. Ontem assentaram a porta de correr da lavanderia. E claro, pra não contrariar, colocaram errado, com a abertura voltada pro lado contrário. Foi a gota d'água. Liguei pro celular do construtor e como estava na caixa postal, deixei um recado cabeludo. Não satisfeitos, saímos eu e o Flávio (e o Mimi, claro) à noite e simplesmente derrubamos a porta. Na pezada, com ódio. A porta virou um S. E daí, um prejuízo a mais, se a gente tá no inferno, dá um soco no capeta! Pior não fica. E como tiro de misericórdia, deixamos um bilhetinho mal educado por lá.
Hoje cedo, o construtor ficou afetado. No mínimo ele acha que a gente é obrigado a aceitar toda a porcaria que ele fez e dizer amém. Não sei ao certo como foi (isso fico sabendo mais tarde), mas a briga entre o Flávio e o construtor foi feia, quase saiu murro. E o cara se demitiu. Ótemo. E agora?
Agora procuramos novo pedreiro para dar continuidade. E que seja um bom profissional.
Deus nos ajude nessa empreitada sem fim!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atualizando

Faz tempo que eu não passo por aqui. Ando tão sem tempo! Sem falar que essa obra tem nos trazido muitas dores de cabeça. Muita cagada em cima de cagada, sabe. Pedreiro - não generalizando - parece que tem tesão em fazer o contrário do que se pede. Nunca vi. Resultado disso tudo é atraso e muito desgosto, sem falar no desperdício de material.
A essa altura do campeonato, nossa casa está toda murada, rebocada, fechada com o portão. Os pisos já começaram a ser colocados, deve terminar na próxima semana.
As pedras das pias foram encomendadas e louças e torneiras foram compradas. Faltam os vitrôs em blindex.
Pena que o azulejista deu uma bela cagadaforadopenico bem no quarto do Miguel, assentando o porcelanato do quarto fora do prumo do piso do corredor, que no caso é o mesmo (porcelanato 54x54 Loft, da Delta).
Já compramos também um ítem indispensável para se morar no bairro: a cerca elétrica, que deve chegar em alguns dias pelo correio.
Ah, e falta também comprar a tinta. Por dentro, a gente quer a paleta de cores da Suvinil cor Lascas de Macadâmia. Por fora, Cocada ou Ninho. E o muro da fachada, vamos tentar a Luckscolor cor Indianópolis. São todos tons neutros, puxados pro beginho acinzentado.
Pela previsão, nossa mudança rola até metade do mês que vem. Estou com um medo da poha, porque seremos os primeiros moradores da rua. Sem falar que odeio mudança, e é mais complicado ainda quando se tem uma criança em idade tão tenra como Miguelito, isso sem falar nos bichanos, que nem sei como faremos para transportar todos (são vários, rsrs).
Agora deixo as últimas fotos que eu tirei (já tem mais coisa pronta hoje).



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fiz denúncia

Cansamos do vandalismo no bairro. Puta merda, lugar bom, com o m² valorizando diariamente, a onda do momento na cidade em termos de moradia. Tem tudo pra dar certo, os terrenos são planos, bem localizados. Mas os vândalos descobriram ali uma ótima oportunidade de badernagem e pequenos furtos. Indignada, mandei uma denúncia ao jornal local. Espero que publiquem:

"Jardim Dona Emília: um bairro novo, valorizado a cada segundo. Cobiçado pelos construtores, imobiliárias e mortais como eu e muitas outras pessoas.
Dizem por aí: bairro unicamente residencial, onde está proibida a instalação de fábricas, botecos e qualquer coisa que venha perturbar a paz dos moradores. Muita tranquilidade para quem ali fixar residência. Até a página dois. Ponto. Aliás, VÍRGULA, porque aí cabe um MAS...
Eu falo por mim e pelas centenas de pessoas que escolheram o bairro como seu local de moradia. Após anos tentando, finalmente consegui financiar e compra um lote e construir. Agora começo a me questionar se fiz a coisa certa escolhendo o D. Emília como meu lar.
Só em minha construção, por exemplo, já encontramos mais de 10 cachimbos de crack. Falo em 10 como número referencial mínimo, visto que perdi a conta de quantos realmente foram tirados de dentro da obra. Já derrubaram 3 paredes, quebraram tijolos e telhas, arrombaram porta, vandalizaram de todas as formas. Temos receio de entrar e sermos surpreendidos por algum vagabundo (algo que aconteceu dia desses com um casal de amigos que estão construindo, adivinhem onde?). Sei de furtos em casas habitadas, sei de furtos de material de construção, vândalos que invadem e além de subtrair bens, deixam até suas fezes como presente de boas vindas. Um descaso com cada pessoa que depositou ali seu dinheiro e seus sonhos. Cadê o policiamento?
Nossa casa deve ser entregue até o final do mês que vem. Eu estou com muito medo de me mudar.Tenho um bebê de apenas 5 meses. Estamos cotando cerca elétrica, alarme, arame farpado, bomba atômica, qualquer coisa que nos coloque a salvo desses marginais. Em suma: vamos gastar uma grana preta para nos tornarmos prisioneiros em nossa própria casa, já que a vida lá fora é um perigo e tanto.
Acredito que com a grande oferta de casas vazias, existe muita chace de comércio ali. Os chamados "nóias" (pessoas perdidas na droga e que não tem mais nada a perder - essa é a minha visão), vêem oportunidade num mero fio elétrico, uma lata de tinta, pá, seja lá o que for, tudo vira moeda de troca para a aquisição da droga.
E falo mais: a coisa rola solta por ali a qualquer hora. Nem saberia dizer o que acontece à  noite, se durante a luz do dia as pessoas vão se drogar na maior "moral", que dirá protegidas pela escuridão.
Outra coisa preocupante: a droga não tem idade. Não que seja ético, mas eu fiz questão de fotogafar dois adolescentes¹ (com seus 15 ou 16 anos no máximo), que se embrenharam no mato e mandaram ver na maconha. E que se dane o ético e o politicamente correto, ninguém pensa nisso quando entra na minha casa e faz barbaridade.
Tá feita a minha denúncia. Espero que mais pessoas tenham coragem de dar a cara e reclamar. Eu solicito respeito com quem mora ou irá morar no bairro, solicito vigilância. Já que a PM está caindo em cima do crack, é bom que seja feita uma varredura por ali. Tem muito coelho nesse mato.

Adriana Minzon
Futura moradora do D. Emília
À disposição,
Abçs"


¹ - Enviei uma foto ao jornal, flagrando dois adolescentes puxando um fumo. Depois ficam loucos e saem detonando tudo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As novas - e as velhas também

A novidade é que fechamos, finalmente, o revestimento da casa. A arquiteta Inês Galli compôs um projeto maravilhoso, que acabou de uma vez por todas com as nossas dúvidas.

Na sala, piso de 1,00 x 0,50 cm da Villagres Delta, padrão marmo crema. Ponta de estoque, pura sorte. O piso era pra custar 108,90 o m² e conseguimos 21 m² por 39 reais. Mamão com açúcar. O restante da casa leva porcelanato retificado 54x54 loft, um beginho sutil que não briga com o piso da sala. Paredes do banheiro com porcelanato brilhante da Via Rosa branco, além das pastilhas de vidro verde-água e faixa decorativa Ateliê para acabamento. Vai em volta do espelho e no box (apenas as pastilhas). 
A cor não está bem demonstrada, porque a foto é de celular. Mas são esses os detalhes do banheiro.














Cozinha recebe um revestimento imitando pastilhão, na cor verde (igual ao programa Bem Estar da rede Globo) apenas na parede da pia e fogão, altura da porta. O restante da parede recebe tinta no tom barbante. O mesmo na lavanderia, apenas muda a cor do revestimento para um beginho suave. Soleiras e pia do banheiro em mármore travertino, na cozinha (pia e passa-prato) no verde Ubatuba. Enfim, chega de dúvida.
Foram colocadas calhas, uma porta, uma janela, batentes, conduítes. O muro começou a ser levantado, mas os pedreiros pararam para rebocar a casa. O portão foi comprado, chega em 20 dias.
A velha é que a obra continua num ritmo muito lento. São 5 pedreiros e a coisa parece que estacionou. Sei lá o que esse bando faz o dia inteiro. Parece que tudo, menos trabalhar. Nosso cronograma está um mês atrasado e está difícil pagar os credores por causa da liberação tardia do crédito da CEF.
Outra velha é que continuam entrando na casa pra fumar crack e roubar nossas coisas. Arrombaram uma porta nesse final de semana.
Porta improvisada para trancar os materiais. Serraram o cadeado e entraram pra roubar...
Vamos ter que dar nossos pulos e fazer com que o muro volte a ser erguido, assim dificultaremos a ação dos vândalos. É, parece que com todos os contratempos, estamos indo pra reta final, fase de maior perigo onde o dinheiro some pra valer. Que Deus nos ajude nessa empreitada!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma bomba em nossas cabeças

Lidar com prazos é uma coisa complicada. Ainda mais quando dependemos de terceiros para o cumprimento destes. No nosso caso, a CEF deu prazos para conclusão de etapas, e os pedreiros cumprem. Ou não, que é o nosso caso.
Nós pensamos que o engenheiro havia liberado a grana da segunda etapa, mas hoje a bomba caiu em nossas cabeças: por mais gente boa que o cara seja, não deu mesmo pra aprovar a liberação. A obra tá atrasada, e assim sendo, caso não haja uma recuperação significativa de tempo, o dinheiro das próximas etapas será bloqueado também, até que os pedreiros criem vergonha na cara e resolvam tirar o pé do freio. Só que parece que eles não tão nem aí pra nada. #Putaquepariu#!
Vamos ficar devendo pra todo mundo e pagar juros por causa disso. E agora?????

Pra constar

Laje pronta

Última foto antes da colocação do telhado
Estou meio sumida porque construção é mesmo tudo igual. Tijolo, cimento, madeira... se for pra contar cada detalhe que os pedreiros fazem, tudo isso aqui vai ficar tremendamente cansativo. 
Nossa casa está indo de vento em popa, as escoras da laje foram removidas, o madeiramento do telhado ficou pronto e as telhas foram colocadas, e o telhado só não ficou pronto na sexta porque São Pedro não deixou e mandou um aguaceiro. 
No interior da casa, os pedreiros estão batendo o chão para iniciar o contrapiso. A gente agora vai mandar murar tudo. É mais que necessário nessa etapa, porque nossa casinha está servindo de esconderijo para os nóias fumarem crack. Deixam até os cachimbos de presente. Que ódio. O bom é que em 5 anos, 80% desses viciados estarão fora de circulação. Vão tarde...
O engenheiro da Caixa já aprovou a segunda etapa, estamos na 3/5 agora, já escolhemos boa parte do acabamento, falta saber o que vamos conseguir com o piso. Explico: quero porcelanato polido 60x60, mas já viram o preço? Talvez uma boa oferta, como a que vimos outro dia de 29,90 o m². Pena que a cor era bem chatinha de combinar, menos ainda como o que queremos para nossas paredes. Escolhemos tom sobre tom, nuances de um beginho acinzentado (falta saber o nome comercial disso). Para as pias, mármore travertino no banheiro e granito verde Ubatuba na cozinha. Sem mais novidades...