quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dando continuidade

Gente, depois dessa, não vamos nunca mais querer ouvir falar em construção. Não nessa vida!
Tanta dor de cabeça, agora nossa obra possui diversos profissionais: eletricista, pedreiro, azulejista, pintor. Até o Flávio pegou 2 dias de folga e foi lá mexer nas coisas. Instalou a cerca elétrica, começou a passar Vedapren no pé-direito.
O banheiro foi posto abaixo e o novo azulejista recomeçou o trabalho de assentamento do revestimento e pastilhas. Lógico, precisamos comprar o material novamente. Se antes estava nota 3, agora está nota 8. To vendo que perfeito só Deus. Gente, que nervoso. Se eu fosse contar cada contratempo, sentaria aqui e só sairia em três dias. Muita chateação. E tanto que estou pensando em excluir esse diário. Quero apagar tudo isso da mente!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O penico gigante

Já ouviu pessoas das antigas chamando merda de obra? "Fulano está obrando sem parar". Pois é, a nossa obra na fase de acabamento começou a se transformar numa coisa bizonha,  um penico gigante. Só tinha merda, merda, merda. Não tinha um dia que o Flávio não chegasse em casa reclamando de alguma cagada. E dá-lhe Rivotril goela abaixo.
O azulejista fez muita besteira. Assentou o pocelanato do chão de forma desalinhada, as pastilhas do banheiro ficaram um lixo. OK. O cara rodou. Antes que ele estragasse nosso pisão fodidão da sala, ele foi demitido.
Daí as cagadas no restante da obra continuaram. Os pedreiros parece que não estavam nem aí pra nada. A construção parada. Assentavam um tijolo por dia. Faziam, desfaziam. DE quatro que eram, restaram 2. Estavam perdidos, sem uma pessoa direcionando os trabalhos. Fazendo burradas. Ontem assentaram a porta de correr da lavanderia. E claro, pra não contrariar, colocaram errado, com a abertura voltada pro lado contrário. Foi a gota d'água. Liguei pro celular do construtor e como estava na caixa postal, deixei um recado cabeludo. Não satisfeitos, saímos eu e o Flávio (e o Mimi, claro) à noite e simplesmente derrubamos a porta. Na pezada, com ódio. A porta virou um S. E daí, um prejuízo a mais, se a gente tá no inferno, dá um soco no capeta! Pior não fica. E como tiro de misericórdia, deixamos um bilhetinho mal educado por lá.
Hoje cedo, o construtor ficou afetado. No mínimo ele acha que a gente é obrigado a aceitar toda a porcaria que ele fez e dizer amém. Não sei ao certo como foi (isso fico sabendo mais tarde), mas a briga entre o Flávio e o construtor foi feia, quase saiu murro. E o cara se demitiu. Ótemo. E agora?
Agora procuramos novo pedreiro para dar continuidade. E que seja um bom profissional.
Deus nos ajude nessa empreitada sem fim!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atualizando

Faz tempo que eu não passo por aqui. Ando tão sem tempo! Sem falar que essa obra tem nos trazido muitas dores de cabeça. Muita cagada em cima de cagada, sabe. Pedreiro - não generalizando - parece que tem tesão em fazer o contrário do que se pede. Nunca vi. Resultado disso tudo é atraso e muito desgosto, sem falar no desperdício de material.
A essa altura do campeonato, nossa casa está toda murada, rebocada, fechada com o portão. Os pisos já começaram a ser colocados, deve terminar na próxima semana.
As pedras das pias foram encomendadas e louças e torneiras foram compradas. Faltam os vitrôs em blindex.
Pena que o azulejista deu uma bela cagadaforadopenico bem no quarto do Miguel, assentando o porcelanato do quarto fora do prumo do piso do corredor, que no caso é o mesmo (porcelanato 54x54 Loft, da Delta).
Já compramos também um ítem indispensável para se morar no bairro: a cerca elétrica, que deve chegar em alguns dias pelo correio.
Ah, e falta também comprar a tinta. Por dentro, a gente quer a paleta de cores da Suvinil cor Lascas de Macadâmia. Por fora, Cocada ou Ninho. E o muro da fachada, vamos tentar a Luckscolor cor Indianópolis. São todos tons neutros, puxados pro beginho acinzentado.
Pela previsão, nossa mudança rola até metade do mês que vem. Estou com um medo da poha, porque seremos os primeiros moradores da rua. Sem falar que odeio mudança, e é mais complicado ainda quando se tem uma criança em idade tão tenra como Miguelito, isso sem falar nos bichanos, que nem sei como faremos para transportar todos (são vários, rsrs).
Agora deixo as últimas fotos que eu tirei (já tem mais coisa pronta hoje).



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fiz denúncia

Cansamos do vandalismo no bairro. Puta merda, lugar bom, com o m² valorizando diariamente, a onda do momento na cidade em termos de moradia. Tem tudo pra dar certo, os terrenos são planos, bem localizados. Mas os vândalos descobriram ali uma ótima oportunidade de badernagem e pequenos furtos. Indignada, mandei uma denúncia ao jornal local. Espero que publiquem:

"Jardim Dona Emília: um bairro novo, valorizado a cada segundo. Cobiçado pelos construtores, imobiliárias e mortais como eu e muitas outras pessoas.
Dizem por aí: bairro unicamente residencial, onde está proibida a instalação de fábricas, botecos e qualquer coisa que venha perturbar a paz dos moradores. Muita tranquilidade para quem ali fixar residência. Até a página dois. Ponto. Aliás, VÍRGULA, porque aí cabe um MAS...
Eu falo por mim e pelas centenas de pessoas que escolheram o bairro como seu local de moradia. Após anos tentando, finalmente consegui financiar e compra um lote e construir. Agora começo a me questionar se fiz a coisa certa escolhendo o D. Emília como meu lar.
Só em minha construção, por exemplo, já encontramos mais de 10 cachimbos de crack. Falo em 10 como número referencial mínimo, visto que perdi a conta de quantos realmente foram tirados de dentro da obra. Já derrubaram 3 paredes, quebraram tijolos e telhas, arrombaram porta, vandalizaram de todas as formas. Temos receio de entrar e sermos surpreendidos por algum vagabundo (algo que aconteceu dia desses com um casal de amigos que estão construindo, adivinhem onde?). Sei de furtos em casas habitadas, sei de furtos de material de construção, vândalos que invadem e além de subtrair bens, deixam até suas fezes como presente de boas vindas. Um descaso com cada pessoa que depositou ali seu dinheiro e seus sonhos. Cadê o policiamento?
Nossa casa deve ser entregue até o final do mês que vem. Eu estou com muito medo de me mudar.Tenho um bebê de apenas 5 meses. Estamos cotando cerca elétrica, alarme, arame farpado, bomba atômica, qualquer coisa que nos coloque a salvo desses marginais. Em suma: vamos gastar uma grana preta para nos tornarmos prisioneiros em nossa própria casa, já que a vida lá fora é um perigo e tanto.
Acredito que com a grande oferta de casas vazias, existe muita chace de comércio ali. Os chamados "nóias" (pessoas perdidas na droga e que não tem mais nada a perder - essa é a minha visão), vêem oportunidade num mero fio elétrico, uma lata de tinta, pá, seja lá o que for, tudo vira moeda de troca para a aquisição da droga.
E falo mais: a coisa rola solta por ali a qualquer hora. Nem saberia dizer o que acontece à  noite, se durante a luz do dia as pessoas vão se drogar na maior "moral", que dirá protegidas pela escuridão.
Outra coisa preocupante: a droga não tem idade. Não que seja ético, mas eu fiz questão de fotogafar dois adolescentes¹ (com seus 15 ou 16 anos no máximo), que se embrenharam no mato e mandaram ver na maconha. E que se dane o ético e o politicamente correto, ninguém pensa nisso quando entra na minha casa e faz barbaridade.
Tá feita a minha denúncia. Espero que mais pessoas tenham coragem de dar a cara e reclamar. Eu solicito respeito com quem mora ou irá morar no bairro, solicito vigilância. Já que a PM está caindo em cima do crack, é bom que seja feita uma varredura por ali. Tem muito coelho nesse mato.

Adriana Minzon
Futura moradora do D. Emília
À disposição,
Abçs"


¹ - Enviei uma foto ao jornal, flagrando dois adolescentes puxando um fumo. Depois ficam loucos e saem detonando tudo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As novas - e as velhas também

A novidade é que fechamos, finalmente, o revestimento da casa. A arquiteta Inês Galli compôs um projeto maravilhoso, que acabou de uma vez por todas com as nossas dúvidas.

Na sala, piso de 1,00 x 0,50 cm da Villagres Delta, padrão marmo crema. Ponta de estoque, pura sorte. O piso era pra custar 108,90 o m² e conseguimos 21 m² por 39 reais. Mamão com açúcar. O restante da casa leva porcelanato retificado 54x54 loft, um beginho sutil que não briga com o piso da sala. Paredes do banheiro com porcelanato brilhante da Via Rosa branco, além das pastilhas de vidro verde-água e faixa decorativa Ateliê para acabamento. Vai em volta do espelho e no box (apenas as pastilhas). 
A cor não está bem demonstrada, porque a foto é de celular. Mas são esses os detalhes do banheiro.














Cozinha recebe um revestimento imitando pastilhão, na cor verde (igual ao programa Bem Estar da rede Globo) apenas na parede da pia e fogão, altura da porta. O restante da parede recebe tinta no tom barbante. O mesmo na lavanderia, apenas muda a cor do revestimento para um beginho suave. Soleiras e pia do banheiro em mármore travertino, na cozinha (pia e passa-prato) no verde Ubatuba. Enfim, chega de dúvida.
Foram colocadas calhas, uma porta, uma janela, batentes, conduítes. O muro começou a ser levantado, mas os pedreiros pararam para rebocar a casa. O portão foi comprado, chega em 20 dias.
A velha é que a obra continua num ritmo muito lento. São 5 pedreiros e a coisa parece que estacionou. Sei lá o que esse bando faz o dia inteiro. Parece que tudo, menos trabalhar. Nosso cronograma está um mês atrasado e está difícil pagar os credores por causa da liberação tardia do crédito da CEF.
Outra velha é que continuam entrando na casa pra fumar crack e roubar nossas coisas. Arrombaram uma porta nesse final de semana.
Porta improvisada para trancar os materiais. Serraram o cadeado e entraram pra roubar...
Vamos ter que dar nossos pulos e fazer com que o muro volte a ser erguido, assim dificultaremos a ação dos vândalos. É, parece que com todos os contratempos, estamos indo pra reta final, fase de maior perigo onde o dinheiro some pra valer. Que Deus nos ajude nessa empreitada!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma bomba em nossas cabeças

Lidar com prazos é uma coisa complicada. Ainda mais quando dependemos de terceiros para o cumprimento destes. No nosso caso, a CEF deu prazos para conclusão de etapas, e os pedreiros cumprem. Ou não, que é o nosso caso.
Nós pensamos que o engenheiro havia liberado a grana da segunda etapa, mas hoje a bomba caiu em nossas cabeças: por mais gente boa que o cara seja, não deu mesmo pra aprovar a liberação. A obra tá atrasada, e assim sendo, caso não haja uma recuperação significativa de tempo, o dinheiro das próximas etapas será bloqueado também, até que os pedreiros criem vergonha na cara e resolvam tirar o pé do freio. Só que parece que eles não tão nem aí pra nada. #Putaquepariu#!
Vamos ficar devendo pra todo mundo e pagar juros por causa disso. E agora?????

Pra constar

Laje pronta

Última foto antes da colocação do telhado
Estou meio sumida porque construção é mesmo tudo igual. Tijolo, cimento, madeira... se for pra contar cada detalhe que os pedreiros fazem, tudo isso aqui vai ficar tremendamente cansativo. 
Nossa casa está indo de vento em popa, as escoras da laje foram removidas, o madeiramento do telhado ficou pronto e as telhas foram colocadas, e o telhado só não ficou pronto na sexta porque São Pedro não deixou e mandou um aguaceiro. 
No interior da casa, os pedreiros estão batendo o chão para iniciar o contrapiso. A gente agora vai mandar murar tudo. É mais que necessário nessa etapa, porque nossa casinha está servindo de esconderijo para os nóias fumarem crack. Deixam até os cachimbos de presente. Que ódio. O bom é que em 5 anos, 80% desses viciados estarão fora de circulação. Vão tarde...
O engenheiro da Caixa já aprovou a segunda etapa, estamos na 3/5 agora, já escolhemos boa parte do acabamento, falta saber o que vamos conseguir com o piso. Explico: quero porcelanato polido 60x60, mas já viram o preço? Talvez uma boa oferta, como a que vimos outro dia de 29,90 o m². Pena que a cor era bem chatinha de combinar, menos ainda como o que queremos para nossas paredes. Escolhemos tom sobre tom, nuances de um beginho acinzentado (falta saber o nome comercial disso). Para as pias, mármore travertino no banheiro e granito verde Ubatuba na cozinha. Sem mais novidades...

sábado, 2 de abril de 2011

A laje

Muita água rolou nessas duas semanas. Não voltei mais porque não tinha muito o que contar. Foi preciso perder tempo de obra por conta do vandalismo, mas tudo ficou resolvido. E a casa seguiu seu rumo, foi subindo, subindo e...chegou à laje. Continuamos ainda na maior lambança indo e vindo em busca de preços, encontramos um porcelanato Giotoku 60x60, polido, por 29,90 o m². Mas a cor era ingrata, eu chamaria de vanila, sabe aquele beje calçola de veia, meio amarelo, ah, curti não! Estamos estudando muito esse lance de revestimento, já resolvemos a cor da casa, será na gama do camurça, areia. Agora já podemos visualizar bem o interior, imaginar cada detalhe. Falando em detalhe, hoje vi uma faixa decorativa para azulejo que vai ficar linda na lavanderia, são roupinhas penduradas no varal - amei!

Voltando à realidade, eis algumas fotos da nossa casinha, tiradas hoje.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Vândalos atacam novamente

A cada dia que passa eu fico mais enojada com determinados tipos de "cerumano" que habitam a face da terra. Nem posso chamar de estrume, porque merda serve de esterco para que plantas cresçam fortes. Esses aí a quem me refiro, não passam de um câncer social e apenas poluem o mundo. 
Imagine só, passar anos de sua vida desejando algo, lutar muito por isso e quando finalmente consegue, a muito custo, vem um qualquer e destrói.
A semana passada foi marcada por um grande avanço na nossa obra, as paredes foram levantadas interna e externamente, dando formato a casa. 
Visão externa da sala, cozinha, lavanderia, corredor.

Pé-direito

Sala, passa-prato, cozinha.

Parede da sala.
Dá pra ver nas fotos, tiradas no sábado 19, o avanço da obra. 
Mas no domingo, esses malditos vândalos resolveram visitar novamente a nossa casinha. Derrubaram 3 paredes, sendo essa frontal da foto acima (sala) a parede do passa-prato e uma das paredes do banheiro.
Falando em português claro: FODERAM com nosso bolso e com nosso prazo junto à CEF, que já havia estourado por conta da chuvarada toda. Prejuizo em cima de prejuízo, porque fora do prazo estipulado a Caixa não libera a grana, consequentemente não dá pra pagar os credores: lojas de materiais para construção, olarias, pedreiros e o Baralho a quatro. Isso aí gera multa e juros. 'Legal' demais pra quem trabalha com o orçamento enxuto de um plano Minha Casa, Minha Vida.
E diante dessa merda toda, o que é que dá pra fazer? Um B.O? Tá, e vai adiantar de quê? Mais um papelzinho com reclamação e nada mais. Porque eu não estou sendo a primeira e nem a única a ser lesada e os furtos e ações de vandalismo continuam impunes. E dá-lhe sensação de insegurança! O bairro é jóia, não fica próximo a outros bairros perigosos, porém está fervendo de "oportunidades" para quem deseja furtar e "dar uma de gostosão". Pra gente, restou torcer pro morfético não voltar mais, ou vender nossas cuecas e mandar murar e cercar (cercas eletrificadas) a nossa obra. 
Aí me pergunto, a lei é ou não é falha, quando permite que isso ocorra sem maiores consequências?

quinta-feira, 17 de março de 2011

A minha praga pega, ahh, pega!

Eis que meu marido chega em casa e me dá a  notícia: roubaram os fios de cobre do postinho de energia da nossa casa.
É, o bairro é novo e tá "assim" de construção, ou seja, um belo negócio para os vagabundos que rondam o local em busca de algo para vender e comprar crack - só pode.
Resumo da ópera, 80 paus enfiados naquele lugar. Mas a minha praga pega, esses bandidinhos ainda irão morrer de overdose. Grrrrrrrrrrrrrr!

Vamo pra frente, que atrás vem gente!

As paredes vão sendo levantadas e já delineiam os contornos da nossa casinha

Apesar da instabilidade do tempo, a obra agora deu seu start


O Flávio está mesmo sendo um herói e contorcionista, para dar conta de tudo. Eu aqui, não tenho condição de ajudar no momento, porque o Miguel, do alto dos seus 3 meses, me consome todo o tempo e disposição. 
O Flávio, por sua vez, passa na obra 3 vezes ao dia e ainda encontra um tempo para correr atrás de preços e ficar com 5 olhos em cima dos pedreiros. Nessas idas e vindas, já detectou alguns erros e teve tempo para corrigí-los. Aos sábados, saímos nós três, o Flávio, o Miguel e eu, para visitar lojas de materiais de construção e pesquisar preços, escolher texturas, cores, formas que irão compor a nossa casinha tão sonhada. Andar muito é o segredo. Um revestimento que imita pastilha em uma loja, custa R$ 9,10 o m². Em outra, o mesmo material, mesma marca, mesma cor, chega a R$ 12,90. Parece pouco, mas de centavo em centavo, a carteira vai esvaziando. 
Acredito que o único cômodo que está mais definido até agora é o banheiro. Elegemos o verde para decorar. Vi semana passada uma cuba sobreposta em tampo de vidro verde e espelho de parede, maravilhosos mas também muito caro. Talvez porque fosse de grife. Quem sabe um paralelo?
Falando em preço, estamos loucos para botar porcelanato polido, mas já viu quanto custa? Temos porém esperança de encontrar alguma ponta de estoque ou um revestimento que imite o material.
A primeira fase do cronograma está rumando para o final. Já é hora de decidir tudo isso!

sábado, 12 de março de 2011

Vambora com essa obra!

Frente da casa






Os contornos da casa começam a aparecer a partir do alicerce.


Depois de praticamente 2 semanas de chuvas, a obra ficou muito atrasada. Mas assim que o sol deu as caras, uma equipe de pedreiros foi ao local da obra e deu um up por lá. O alicerce está concluído e o pé-direito da casa começa a se delinear. Será que São Pedro vai colaborar a partir de agora?

sexta-feira, 4 de março de 2011

A piscina

Sem querer, sem estudar o assunto, temos uma piscina tamanho família! Enquanto a chuva durar, agrande poça vai estar lá, giganteca, rsrrsr...

Brincadeiras à parte, ontem o Flávio falou com o pedreiro responsável e o cara afirmou, parando de chover, ele conclui a primeira etapa em 5 dias. Agora a bola da vez é negociar com o São Pedro, ver se ele fecha as comportas do céu, né?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sonhando com o acabamento

Se tem uma coisa no quesito acabamento - mais precisamente revestimento - que eu sou fissurada, são as pastilhas e o porcelanato polido. 
Mas veja só que tristeza, eu gosto de coisas caras. E como é que uma reles mortal como eu, construindo com uma verba de poucos mil (38 na verdade), poderei colocar esse tipo de material?
Bom, no caso do porcelanato, nem vai dar pra colocar aqueles 60x60, já que a casa não possui cômodos grandes. Ficaria extremamente feio. Fora de cogitação. De qualquer forma, as lojas de materiais para construção oferecem uma gama bem interessante de pontas de estoque de pisos, então vale a pena ficar na tocaia e cair matando quando a oportunidade pintar. 
Eu gosto de pisos lisos, claros. Estou fugindo de tudo quanto é textura, que só é bonita na loja. No dia-a-dia, a coisa é diferente, porque essas texturas acumulam sujeira e dificultam a vida de quem limpa (no caso, euzinha).
Penso em algo assim:
Com relação às pastilhas, o dilema é o mesmo. Além da variedade infinita: vidro, resina, espelhos, aço escovado, cerâmicas, com flores e frutas desidratadas, casca de coco e por aí vai, o preço é o vilão nâmber uãn! Não dá, não rola. E o que fazer? Simples, Manolo! Existe a opção de comprar os revestimentos que imitam pastilhas. E o efeito é muito próximo e satisfatório. Dá pra pagar uns 12 reais o m² ou até menos, basta pesquisar.
Azulejos, nem gosto de pensar. A gente já saiu pra ter uma breve noção do que vamos usar e eu confesso que fiquei passada. Ser pobre é horrível mesmo. Tem azulejo com strass cravados, perolados, imitando treliças, imitando talagarça, canjiquinhas, e chegam a custar mais de 300 paus o metro quadrado. É muita sacanagem!
Devido mais uma vez, à grana curta para a nossa tão sonhada casinha, estamos estudando na hipótese de misturar na cozinha revestimento em azulejo e parede pintada numa cor bem bacana, fica moderno e pode baratear custos.

Ainda é complicado postar aquilo que queremos quando temos apenas um terreno com meia dúzia de buracos. Mas é hora sim, de ir pensando em tudo o que vamos colocar no decorrer desses 3 ou 4 meses até a finalização da obra.

Curtas - editado

Atualizando a bodega aqui...

A chuva tem causado atraso na obra, isso não é novidade. Por isso, duvido que até dia 8 a primeira estapa seja concluída).
Sobre o lance do erro na metragem, o pedreiro disse que não, que está tudo certo e tal. Porém, ele havia esquecido da lavanderia. (Grrrrrrrrrrrrrrrr! Nem vou dizer onde eu ia lavar a roupa depois da casa pronta!)
Ontem pela manhã não choveu, então aproveitaram e encheram as brocas. 

Até o fim desse dia, terei mais novidades, depois eu volto aqui e edito, ok?

EDIÇÃO: só voltei porque prometi. Porque novidade que é bão, nem a pau, Juvenal! Essa chuvarada toda está lascando tudo, depois vem o feriadão. Já vi tudo, viu....

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Com a pulga e o carrapato atrás da orelha

Passamos no sábado para eu conhecer o início da obra. Mais tarde, o Flávio voltaria, levando a mãe e irmã dele para conhecerem também. Mas sábado foi um dia que não terminou muito bem, então o retorno ficou pro domingão. Eu fiquei em casa, Flávio subiu e levou trena, papéis e umas anotações. É que a gente encanou que os cômodos estavam parecendo pequenos, muito além da impressão que se tem quando tudo começa.
E era isso mesmo, as medidas não coincidiam com a planta da casa. Os cômodos diminuíram drasticamente, ao passo que o corredor externo ficou bem maior. E a lavanderia, nem sinal do alicerce. Mas como assim? Por mim eu teria ligado ontem mesmo pro construtor, mas o Flávio é mais delicado, da turma do deixa pra lá. Então ele ligou hoje pela manhã, pena que o fulano estava em uma outra cidade e só poderia "resolver" o assunto quando retornasse. De qualquer forma, também a obra está parada, por causa da chuva. Ao que parece, São Pedro não irá nos ajudar, viu? Na TV, a previsão do tempo para Jaú é de chuva pra semana toda. Que maravilha! Enquanto isso, o cronograma da Caixa correndo. Dia 8 é dia de inspeção com o engenheiro. E não temos praticamente nada feito da primeira etapa. Ah, e claro, pra foder de vez o (*) do paiaço, a chuva está levando nossa areia embora!
Pois é, as merdas começaram!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

As primeiras fotos da nossa casa

Hoje, sabadão, tiramos o dia pra bater perna e correr atrás de muitas coisas. Claro, eu quis porque quis ver a nossa obra, afinal, desde que começou eu não havia visto como estava (tá, eu estive lá na quinta à noite, mas não vi nada porque estava no banco de trás, com vidros escuros e mataborrão grudado). Não desci porque eu estava dando um mamá emergencial pro Miguel. Hoje não, desci, pisei no barro, me esbaldei. E tirei essas fotos aqui:
À direita da foto, o hidrômetro. Fique atento, peça para seu pedreiro retirá-lo diariamente no final de cada dia, pois é muito fácil de ser levado por um "malandro"



Os cômodos já prontinhos para receber o enchimento das brocas

Visão frontal -  terreno 6x25m

Brita, areias fina e grossa, prontas para começar o alicerce e erguer as paredes

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rapidinha

Começo de obra é algo entediante. Só tem terra, buraco, pau, sujeira, totalmente sem graça. Nem tenho muito a dizer, por enquanto. Estivemos na obra ontem à noite, deu pra ver que o terreno está cheio de estacas e todo cavocado, dá pra visualizar o esboço dos cômodos. Já tem os montes de areia e brita que o caminhão deixou à tarde, também chegaram as canaletas para encher de concreto. Já foi definido o número da nossa casinha: 40.
Espero poder ir amanhã tirar umas fotos e ver durante o dia como é que a coisa anda.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Depois de tanta enrolação, a obra começa!

Ufa, gente! Eu aqui em casa comendo as unhas, enquanto o pobre do Flávio corre atrás de tudo. Não porque eu não queira ajudar, mas quem tem um bebê em tenra idade sabe o quanto eles nos tomam tempo! Eu não posso nem pensar em correr atrás das coisas da construção.

Essa obra estava enrolada. Semana passada, na quinta-feira, foi feita a terraplanagem do terreno. Estaria tudo beleza para começar. E era pra ter sido ontem, mas o construtor não apareceu. Alegou que não tinha fechado a equipe ainda. Garantiu que seria hoje. E foi.
Porém, a topografia do terreno estava com erros e daria uma baita dor de cabeça a curto e longo prazo. Graças a Deus o problema também foi resolvido. O Flávio já levou o hidrômetro até o terreno, enfim, agora é pregar fogo na mandioca, porque o engenheiro da CEF passa lá pra vistoriar no dia 8 de março. Estamos felizes e assustados, mas no fim tudo vai dar certo!


Logo a gente começa a tirar umas fotos pra postar aqui, ok?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sala

Sancas, luzes e porta de correr deixarão nossa sala muito aconchegante.

Sanca em gesso. Luzes dicróicas. Esse é o nosso ideal de sala.Vamos ainda pensar em uma maneira de decorar o cômodo: se usando a nossa estante ou colocando um painel no local onde irá a TV.
Pelas conversas aqui em casa, o tom predominante em nosso doce lar será aquele tonzinho camurça, acho liiindo, bem neutro e muito moderno.


O painel na parede substituiria a estante. 




Lista dos desejos - pastilhas

Quando a gente pensa em construção, logo vem à mente a fase final, do acabamento, onde a imaginação corre solta e o dinheiro foge do bolso. Claro, pra não fugir à regra, temos muitos desejos com relação à nossa casa.
Por exemplo, tanto eu quanto o Flávio, amamos pastilhas decorativas, mas elas são caríssimas. O jeito é substituir pelos revestimentos que imitam pastilhas. Também queremos porcelanato, precisamos pechinchar muito para conseguir preços bons por metragem. E por aí vai. Dentro do possível, nossas idéias de interior:

Essa seria a nossa idéia de banheiro, com pastilhas decorando. O balcão porém será mais modesto.
A cozinha teria também pastilhas em cor combinando com a sala, que fica separada por um passa-prato.

O passa prato, além de comunicação sala-cozinha, terá função de balcão.

Visualizando a planta

Apresentamos a vocês a planta inicial. Digo inicial, porque depois do habite-se, iremos construir uma suíte nos fundos do terreno. Por enquanto o projeto é esse:

Visão geral da casa
Visão frontal (excluindo fachada)




Introdução

Muitos dos que me visitam nesse meu novo blog já me conhecem. Sou a Mamãe da vez e também uma cozinheira de dar Água na boca. Agora, volto com um novo projeto de blog, dessa vez algo mais concreto, literalmente. Não que maternidade e cozinha não sejam coisas concretas, mas o Pau pra toda obra é concreto, tijolo, vidro, ferragem. Trata-se da construção da nossa maloca!

Há muitos anos atrás, começamos a saga de diversas tentativas para conseguir nosso lar, doce lar. Porém a burocracia gigantesca junto à Caixa Federal sempre nos botava uma pedra imensa à frente. Por conta disso, os anos foram passando e o nosso sonho foi ficando pra depois. Faltava-nos grana para construir /comprar imóvel ou ao menos, dar o pontapé inicial. Porém em maio de 2010 eu descobri em meio a um susto daqueles que eu carregava no ventre uma sementinha que iria germinar em breve: o Miguel. Só quem tem filhos sabe o quanto esses serezinhos mobilizam a vida da gente, não é mesmo? E não foi diferente com o casal que vos fala, Flávio e Dri. 
O Flávio, confesso, foi quem deu o pontapé inicial, porque eu grávida me tornei uma pessoa meio bipolar e totalmente pessimista. E não dei força alguma, brigamos muito porque eu insisti que isso não iria dar certo mais uma vez. Tem horas em que a gente desiste de lutar por algo melhor. Mas o Flávio bateu o pé e seguiu em frente. Eu precisaria apenas dar o meu nome, ele faria todo o resto. E assim foi.
Estamos correndo atrás desse sonho que está se concretizando agora, faz 6 meses. Buscamos financiamento do terreno e construção pelo plano Minha Casa, Minha Vida do governo federal. Na nossa cidade, a grana disponibilizada é de 80 mil (agora foi pra 100 mil, mas já não dá mais pra pegar essa grana).
Em dezembro que a coisa deslanchou de vez, e eu me lembro que com fortes dores decorrentes da minha cesárea e com o Miguel recém nascido no colo (coisa de 12, 13 dias), a gente corria pro banco e pra Receita Federal para ajustar os detalhes que nos faltava.
Até janeiro, a construção ainda era uma incógnita. Mais uma vez, a po%%@ da burocracia nos atrapalhava. Papéis iam e vinham de São Paulo, sempre uma exigência a mais. E a gente apresentou tudo. Vou dizer, só faltou a gente mandar nossas roupas íntimas para análise. Fuçaram minha vida de cabo a rabo, mas quem não deve não teme, e no fim tudo se acertou. A grana do depósito inicial para a documentação e trâmites a gente não tinha. Foi meu pai que conseguiu e nossa, que ajuda! Sem ele, a gente não teria conseguido! Outra pessoa que nos ajudou muito mesmo, foi o Alexandre Lirou, brother nosso que vai ser também nosso vizinho de bairro.
Planta na mão, dinheiro aprovado, é hora de começar. Exatamente na data de ontem, quarta dia 16 de fevereiro, já foi realizada a terraplanagem. E na segunda-feira, começa então a obra em si. Tudo pronto para a execução dos alicerces. Eu e o Flávio estamos cheios de idéias maravilhosas, mas elas deverão caber em nosso bolso. Vamos tentar fazer tudo com muito bom gosto e economia. 
E convido você para embarcar nessa aventura conosco!