segunda-feira, 21 de março de 2011

Vândalos atacam novamente

A cada dia que passa eu fico mais enojada com determinados tipos de "cerumano" que habitam a face da terra. Nem posso chamar de estrume, porque merda serve de esterco para que plantas cresçam fortes. Esses aí a quem me refiro, não passam de um câncer social e apenas poluem o mundo. 
Imagine só, passar anos de sua vida desejando algo, lutar muito por isso e quando finalmente consegue, a muito custo, vem um qualquer e destrói.
A semana passada foi marcada por um grande avanço na nossa obra, as paredes foram levantadas interna e externamente, dando formato a casa. 
Visão externa da sala, cozinha, lavanderia, corredor.

Pé-direito

Sala, passa-prato, cozinha.

Parede da sala.
Dá pra ver nas fotos, tiradas no sábado 19, o avanço da obra. 
Mas no domingo, esses malditos vândalos resolveram visitar novamente a nossa casinha. Derrubaram 3 paredes, sendo essa frontal da foto acima (sala) a parede do passa-prato e uma das paredes do banheiro.
Falando em português claro: FODERAM com nosso bolso e com nosso prazo junto à CEF, que já havia estourado por conta da chuvarada toda. Prejuizo em cima de prejuízo, porque fora do prazo estipulado a Caixa não libera a grana, consequentemente não dá pra pagar os credores: lojas de materiais para construção, olarias, pedreiros e o Baralho a quatro. Isso aí gera multa e juros. 'Legal' demais pra quem trabalha com o orçamento enxuto de um plano Minha Casa, Minha Vida.
E diante dessa merda toda, o que é que dá pra fazer? Um B.O? Tá, e vai adiantar de quê? Mais um papelzinho com reclamação e nada mais. Porque eu não estou sendo a primeira e nem a única a ser lesada e os furtos e ações de vandalismo continuam impunes. E dá-lhe sensação de insegurança! O bairro é jóia, não fica próximo a outros bairros perigosos, porém está fervendo de "oportunidades" para quem deseja furtar e "dar uma de gostosão". Pra gente, restou torcer pro morfético não voltar mais, ou vender nossas cuecas e mandar murar e cercar (cercas eletrificadas) a nossa obra. 
Aí me pergunto, a lei é ou não é falha, quando permite que isso ocorra sem maiores consequências?

quinta-feira, 17 de março de 2011

A minha praga pega, ahh, pega!

Eis que meu marido chega em casa e me dá a  notícia: roubaram os fios de cobre do postinho de energia da nossa casa.
É, o bairro é novo e tá "assim" de construção, ou seja, um belo negócio para os vagabundos que rondam o local em busca de algo para vender e comprar crack - só pode.
Resumo da ópera, 80 paus enfiados naquele lugar. Mas a minha praga pega, esses bandidinhos ainda irão morrer de overdose. Grrrrrrrrrrrrrr!

Vamo pra frente, que atrás vem gente!

As paredes vão sendo levantadas e já delineiam os contornos da nossa casinha

Apesar da instabilidade do tempo, a obra agora deu seu start


O Flávio está mesmo sendo um herói e contorcionista, para dar conta de tudo. Eu aqui, não tenho condição de ajudar no momento, porque o Miguel, do alto dos seus 3 meses, me consome todo o tempo e disposição. 
O Flávio, por sua vez, passa na obra 3 vezes ao dia e ainda encontra um tempo para correr atrás de preços e ficar com 5 olhos em cima dos pedreiros. Nessas idas e vindas, já detectou alguns erros e teve tempo para corrigí-los. Aos sábados, saímos nós três, o Flávio, o Miguel e eu, para visitar lojas de materiais de construção e pesquisar preços, escolher texturas, cores, formas que irão compor a nossa casinha tão sonhada. Andar muito é o segredo. Um revestimento que imita pastilha em uma loja, custa R$ 9,10 o m². Em outra, o mesmo material, mesma marca, mesma cor, chega a R$ 12,90. Parece pouco, mas de centavo em centavo, a carteira vai esvaziando. 
Acredito que o único cômodo que está mais definido até agora é o banheiro. Elegemos o verde para decorar. Vi semana passada uma cuba sobreposta em tampo de vidro verde e espelho de parede, maravilhosos mas também muito caro. Talvez porque fosse de grife. Quem sabe um paralelo?
Falando em preço, estamos loucos para botar porcelanato polido, mas já viu quanto custa? Temos porém esperança de encontrar alguma ponta de estoque ou um revestimento que imite o material.
A primeira fase do cronograma está rumando para o final. Já é hora de decidir tudo isso!

sábado, 12 de março de 2011

Vambora com essa obra!

Frente da casa






Os contornos da casa começam a aparecer a partir do alicerce.


Depois de praticamente 2 semanas de chuvas, a obra ficou muito atrasada. Mas assim que o sol deu as caras, uma equipe de pedreiros foi ao local da obra e deu um up por lá. O alicerce está concluído e o pé-direito da casa começa a se delinear. Será que São Pedro vai colaborar a partir de agora?

sexta-feira, 4 de março de 2011

A piscina

Sem querer, sem estudar o assunto, temos uma piscina tamanho família! Enquanto a chuva durar, agrande poça vai estar lá, giganteca, rsrrsr...

Brincadeiras à parte, ontem o Flávio falou com o pedreiro responsável e o cara afirmou, parando de chover, ele conclui a primeira etapa em 5 dias. Agora a bola da vez é negociar com o São Pedro, ver se ele fecha as comportas do céu, né?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sonhando com o acabamento

Se tem uma coisa no quesito acabamento - mais precisamente revestimento - que eu sou fissurada, são as pastilhas e o porcelanato polido. 
Mas veja só que tristeza, eu gosto de coisas caras. E como é que uma reles mortal como eu, construindo com uma verba de poucos mil (38 na verdade), poderei colocar esse tipo de material?
Bom, no caso do porcelanato, nem vai dar pra colocar aqueles 60x60, já que a casa não possui cômodos grandes. Ficaria extremamente feio. Fora de cogitação. De qualquer forma, as lojas de materiais para construção oferecem uma gama bem interessante de pontas de estoque de pisos, então vale a pena ficar na tocaia e cair matando quando a oportunidade pintar. 
Eu gosto de pisos lisos, claros. Estou fugindo de tudo quanto é textura, que só é bonita na loja. No dia-a-dia, a coisa é diferente, porque essas texturas acumulam sujeira e dificultam a vida de quem limpa (no caso, euzinha).
Penso em algo assim:
Com relação às pastilhas, o dilema é o mesmo. Além da variedade infinita: vidro, resina, espelhos, aço escovado, cerâmicas, com flores e frutas desidratadas, casca de coco e por aí vai, o preço é o vilão nâmber uãn! Não dá, não rola. E o que fazer? Simples, Manolo! Existe a opção de comprar os revestimentos que imitam pastilhas. E o efeito é muito próximo e satisfatório. Dá pra pagar uns 12 reais o m² ou até menos, basta pesquisar.
Azulejos, nem gosto de pensar. A gente já saiu pra ter uma breve noção do que vamos usar e eu confesso que fiquei passada. Ser pobre é horrível mesmo. Tem azulejo com strass cravados, perolados, imitando treliças, imitando talagarça, canjiquinhas, e chegam a custar mais de 300 paus o metro quadrado. É muita sacanagem!
Devido mais uma vez, à grana curta para a nossa tão sonhada casinha, estamos estudando na hipótese de misturar na cozinha revestimento em azulejo e parede pintada numa cor bem bacana, fica moderno e pode baratear custos.

Ainda é complicado postar aquilo que queremos quando temos apenas um terreno com meia dúzia de buracos. Mas é hora sim, de ir pensando em tudo o que vamos colocar no decorrer desses 3 ou 4 meses até a finalização da obra.

Curtas - editado

Atualizando a bodega aqui...

A chuva tem causado atraso na obra, isso não é novidade. Por isso, duvido que até dia 8 a primeira estapa seja concluída).
Sobre o lance do erro na metragem, o pedreiro disse que não, que está tudo certo e tal. Porém, ele havia esquecido da lavanderia. (Grrrrrrrrrrrrrrrr! Nem vou dizer onde eu ia lavar a roupa depois da casa pronta!)
Ontem pela manhã não choveu, então aproveitaram e encheram as brocas. 

Até o fim desse dia, terei mais novidades, depois eu volto aqui e edito, ok?

EDIÇÃO: só voltei porque prometi. Porque novidade que é bão, nem a pau, Juvenal! Essa chuvarada toda está lascando tudo, depois vem o feriadão. Já vi tudo, viu....